Uma vez ouvi que devemos saber largar o osso, se utilizando desta analogia podemos perceber que somente quando, nos dispusermos a deixar aquilo que já não tem mais proveito de lado, podemos buscar aquilo que nos favorece.
Vamos trazer está máxima para nossa vivencia psicanalítica, uma experiência particular daqueles que se propõem a participar de uma sessão de análise.
A dor que nos angustia é o resultado de um processo natural, que visa retirar a libido de um objeto perdido, este trabalho é doloroso, mais benéfico e não visa o desestruturar do ser humano, visa a retomada da vida e da vontade de viver.
Passar por uma análise é uma experiência transformadora, que elucida as características conscientes e inconscientes do nosso ser, costumo dizer que: “ a análise é uma viagem sem volta, ninguém tornará a ser o mesmo depois de passar por um análise”.
Existem duas pulsões em nosso inconsciente, Eros e Tanâtos, essas quando em desequilíbrio tendem a causar grande desconforto, ocasionando desde agressão a automutilação, o equilíbrio destes dois instintos que habitam em nós é primordial para nossa existência.
