O Silêncio
Observe a água parada, calma, tranquila porem o menor dos movimentos, podem fazer com que as ondulações alcancem todas suas margens.
Este é um ótimo comparativo, para o que ocorre visualmente com o silencio e o som, será que podemos aplicar este exemplo a nós mesmos, se a serenidade está em agir com tranquilidade em meio à adversidade ainda não se aplicaria a nós este exemplo, porém, se estivermos tranquilos e formos acometidos por um pensamento que desencadeia toda uma série de alterações no nosso sistema nervoso, tanto o exemplo da água quanto o exemplo do som descreveriam de uma forma visual aquilo que somos acometidos.
O estado tranquilo é alterado pelo medo, por sua vez em uma resposta inconsciente, convertemos organicamente estes estímulos recebidos externamente, isso acontece por que é um estado angustiante e para lidar com isto a psique busca se defender, ocasionando alterações orgânicas com o fim de reagirmos ou fugirmos da situação, formula está que nos apresenta resultados desdá pré-história.
O problema é que nem sempre são os estímulos externos que nos causam estas alterações, em algum momento da nossa existência passamos a criar nossos próprios medos, aquilo que nos torna únicos, a capacidade ficcional, de pensar, de elaborar, acaba por si tornar nosso maior vilão, passamos acredita que existe um medo onde não há, e criamos ruídos chamando toda nossa atenção.

O silêncio permanece inalterado até que, o menor ruído chame toda a atenção.
A psique humana é maravilhosa, com possibilidades infinitas, podemos se utilizar destas capacidades ao favor da nossa existência, ou se não dermos a devida atenção, assim como em um jardim, adubando, podando e cultivando novas ideias, permitiremos que as ervas daninhas se instalem, nos causando transtornos e desgastes desnecessários.
Se cuidem!
Meu silêncio fala por mim