Felicidade
Felicidade. Um filme biográfico que conta um trecho da história de Christopher Johnson McCandless ( Na natureza selvagem: https://amzn.to/2SdFUY4), após concluir seus estudos com notas exemplares, o que possibilitava seu ingresso em Harvard, Christopher doa todo seu fundo universitário 24 mil dólares, corta todos cartões, queima seus documentos, pega seu carro, dirige até acabar a gasolina, queima todo o seu dinheiro, e inicia uma jornada em busca de sentido.
Embora um histórico de uma introjeção negativa da imagem paterna, devido a conflitos no relacionamento dos seus pais Christopher, projeta esta introjeção negativa na sociedade, hipocrisia, interesses, mentiras, inveja, um olhar negativo a ideia apresentada pela cultura atual.
Não foi apenas revolta, impulsividade e falta de moderação, percebemos que a maturidade de Christopher estava além de sua idade, quando ele interage com uma casal na praia, quando ele fala que por algum motivo as pessoas acreditam merecerem ser amadas, um senhor olha pra ele e pergunta se ele é Jesus, ele retruca com uma proposta, falando que sempre teve medo de agua, que iria nadar na praia se ele voltasse a conversar com a sua mulher, naquela mesma madrugada Christopher continua sua jornada sem se despedir.
Era uma pessoa extremamente inteligente, podia citar as frases de seus autores preferidos durantes as conversas, o conhecimento que lhe faltava para sobreviver ele adquiriu com avida, conseguiu um trabalho na colheita de grãos onde um colega de trabalho o ensinou a caçar.
Com o dinheiro recebido, ele comprou um caiaque para descer as corredeiras do rio colorado, mesmo sendo proibido se jogou as aguas que antes lhe causavam medo, neste trajeto durante rio encontra se com um casal de Copenhagen, que lhe dá a ideia que é possível chegar ao México de caiaque 200 milhas, Christopher chegou até o golfo.
Em seu retorno ele destona completamente da sociedade, vai a um Albergue e pergunta como poderia adquirir uma nova identidade, neste momento ele usa o nome Alexander Supertramp, pede uma cama e recebe orientações e uma moeda para o ônibus, antes de se deitar, caminha e observa os mendigos, os viciados pela rua, volta ao Albergue e devolve a moeda, retoma a sua busca por sentido.
Em um acampamento reencontra o casal da praia, em uma apresentação ouve uma moça cantar, eles se conhecem visitam um lugar onde um artista plástico o ensina sobre o amor, algo tão maravilhoso que pode impactar o mundo. Christopher se despede da moça e do casal e segue sua peregrinação em busca do Alaska.
Christopher jamais visou bens e propriedades, em seu último contato com a sociedade, encontra um senhor que o acolhe e oferece sua herança, o senhor fala: “eu seria como um avô para você”. Christopher responde: “nós iremos falar sobre isto quando voltar”.
Chegando ao Alaska, se aloja em um ônibus abandonado, em meio a natureza selvagem, enfrentando momentos de frio e escassez, se deparando com sua pior angustia ao matar um alce e não conseguir preparar a carne para se alimentar, quando esquenta tenta voltar, mas com o degelo o rio antes congelado e extenso e violento, volta ao ônibus, os animais debandaram, começa a passar fome a comida acabou, colhe ervas para se alimentar e uma destas ervas é venenosa, que causa paralisia e a falência do sistema digestivo.
Christopher foi encontrado morto duas semanas após a sua morte por caçadores de alces, a última frase escrita em um livro por Alexander Supertramp foi.

“A felicidade só é real quando compartilhada”
Não vamos desperdiçar a nossa vida por coisas que não nos satisfazem, que não nos completam, que nos oprimem, que nos enganam, que nos impedem de sorrir, encontremos um caminho em busca de nosso Alaska, para que assim talvez possamos vivenciar a verdadeira felicidade.
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