“Quem enfrenta a dor com dignidade se torna grande”

Dignidade

Sabemos que a dor é inevitável, ela faz parte da vida, ela se apresenta no parto, durante toda a vida e deixamos dor ao partir. A dor ela se faz presente principalmente em momentos de fracasso, em momentos de revés.

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Mas o que realmente é a dor?

De acordo com a associação internacional para o estudo da dor, “A dor é uma experiência sensorial e emocional desagradável, associada ao dano tecidual real ou potencial, ou descrita em termos de tais danos”

A dor real ou imaginaria, física ou psíquica é uma experiência desagradável, mas de alguma forma aquilo que é um desconforto nos motiva a agir, sim, está contido na dor a motivação, tanto que a grande maioria, só busca tratamento quando prova deste desconforto.

Um sentimento de angustia desencadeado por uma situação na maioria das vezes intensa e prejudicial, inúmeras são as situações que nos apresentam este fenômeno, algo particular, não vocalizado, não passível de compreensão pelo outro, um indicativo em nós de que algo vai mal.

 “Somente a grande dor é o libertador final do espírito… Eu duvido que tal dor nos torne melhores, mas eu sei que isso nos faz mais profundos”.

Nietzsche

Nietzsche teve está percepção do ganho relacionado ao processo de dor, fato curioso e interessante, como algo de cunho desagradável e desconfortável pode nos trazer benefícios? Podemos entender os “mais profundos” para Nietzsche como se nossa experiência tivesse expandido, nossas palavras têm mais sentido, a dor engrandece o nosso ser de uma maneira singular, valorizando a própria existência.  

Mas o que busco expressar quando afirmo que “aquele que enfrenta a dor com dignidade se torna grande” É que este processo, que muitas vezes pode nos desestabilizar, quando enfrentado com sabedoria compreendendo o próprio valor, honrando a própria essência e validando a própria nobreza, quando vivenciamos com dignidade se tornamos grandes!